segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Assédio Moral no trabalho, você sabe o que é isto?



Muitos de nossos colegas estão doentes, sofrendo de males ocasionados pelo estresse do nosso local de trabalho. Nem nos damos mais conta disto, mas a maioria de nossas relações de trabalho são desgastantes, desmotivadoras, quando não opressoras.
Podemos e devemos nos proteger deste mal, pois o assédio moral é crime.
Fique atento a estas dicas e lembre-se: nossa união e mobilização devem ser permanentes.

Leia e diga se você já não escutou este tipo de frase no seu local de trabalho:

Frases discriminatórias freqüentemente utilizadas pelo agressor

  • Você é mesmo difícil... Não consegue aprender as coisas mais simples! Até uma criança faz isso... e só você não consegue!
  • É melhor você desistir! É muito difícil e isso é pra quem tem garra!! Não é para gente como você!
  • Não quer trabalhar... fique em casa! Lugar de doente é em casa! Quer ficar folgando... descansando.... de férias pra dormir até mais tarde....
  • A empresa não é lugar para doente. Aqui você só atrapalha!
  • Se você não quer trabalhar... por que não dá o lugar pra outro?
  • Teu filho vai colocar comida em sua casa? Não pode sair! Escolha: ou trabalho ou toma conta do filho!
  • Lugar de doente é no hospital... Aqui é pra trabalhar.
  • Ou você trabalha ou você vai a médico. É pegar ou largar... não preciso de funcionário indeciso como você!
  • Pessoas como você... Está cheio aí fora!
  • Você é mole... frouxo... Se você não tem capacidade para trabalhar... Então porque não fica em casa? Vá pra casa lavar roupa!
  • É melhor você pedir demissão... Você está doente... está indo muito a médicos!
  • Para que você foi a médico? Que frescura é essa? Tá com frescura? Se quiser ir pra casa de dia... tem de trabalhar à noite!
  • Se não pode pegar peso... dizem piadinhas "Ah... tá muito bom para você! Trabalhar até às duas e ir para casa. Eu também quero essa doença!"
  • Não existe lugar aqui pra quem não quer trabalhar!
  • Se você ficar pedindo saída eu vou ter de transferir você de setor/escola... de posto de trabalho... de horário...
  • Como você pode ter um currículo tão extenso e não consegue fazer essa coisa tão simples?
  • Você me enganou com seu currículo... Não sabe fazer metade do que colocou no papel.
  • Vou ter de arranjar alguém que tenha uma memória boa, pra trabalhar comigo, porque você... Esquece tudo!
  • Ela faz confusão com tudo... É muito encrenqueira! É histérica! É mal casada! Não dormiu bem... é falta de ferro!
  • Vamos ver que brigou com o marido!


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Se Não Têm Pão......

“Se não têm pão, que comam brioches...” foi com esta frase que Maria Antonieta deu de ombros para o povo francês, que à época imediatamente anterior à Revolução Francesa, em 1789, morria de fome em virtude da carestia. Foi por causa desta frase que a rainha veio a perder a cabeça, algum tempo depois, no auge da revolução que espalhou o ideal democrático por todo o mundo.
Duzentos e vinte anos depois vemos a mesma postura debochada no Jornal do SISME n.o 12, de agosto de 2009. Sem assinatura, com o que podemos creditar a declaração à atual diretoria, como que representando seu entendimento, lá estava estampado, como um tapa na cara do municipário: “INFELIZMENTE, É A CATEGORIA QUE VAI TER DE ARCAR COM OS PREJUÍZOS DA REESTRUTURAÇÃO DA SEDE SOCIAL”. Estranho. Se alguém abandonou a sede social, foi a direção, e não a categoria. O sindicato tem um diretor com a atribuição específica de zelar pelo patrimônio da entidade. Mas quem é ele? Da atual direção apenas se conhece a Presidente e a Vice, que vivem e marcham pelos interesses da Prefeitura, seja de que governo for.
O parágrafo imediatamente anterior à infeliz frase é mais pitoresco ainda: “COMO A SEGURANÇA PÚBLICA É DEFICIENTE, NÃO RESTOU OUTRA ALTERNATIVA AO SINDICATO QUE NÃO FOSSE INVESTIR NA SEGURANÇA PATRIMONIAL DA SEDE SOCIAL. SERÃO INSTALADOS SENSORES E ALARMES, E CONTRATADA UMA EMPRESA DE SEGURANÇA PATRIMONIAL PARA GARANTIR A GUARDA DAQUELE PATRIMÔNIO”. Guarda de que patrimônio? A sede está destruída, o estado é lastimável, e só agora vão instalar sensores e alarmes para a guarda do patrimônio? Entende-se, faltam três meses para o fim da gestão, há muito dinheiro em caixa, e deve-se contratar a qualquer preço. Por MEDO. MEDO da mudança. Querem agora fazer uma obrinha na sede social. Só que isso além de ilegal, é IMORAL. Ilegal autorizar a obra sem a convocação de uma Assembléia dos sindicalizados. Imoral cobrar dos municipários pelos prejuízos na sede abandonada pela direção.
No extremo do deboche, depois de afirmar que a categoria arcará com os prejuízos da péssima administração, escreve a atual direção: “POR ISSO, OS ASSOCIADOS TEM QUE FAZER VALER ESSES INVESTIMENTOS, VALORIZAR E SE APROPRIAR UM POUCO MAIS DAQUELE PATRIMÔNIO, UTILIZANDO-O SEMPRE EM SUAS FESTAS E OUTROS ENCONTROS SIOCIAIS. PARTICIPE!”. Sim municipário, a culpa pelo abandono da sede social é exclusivamente sua, na ótica da atual direção, trate de participar, eles dizem.
Venha participar conosco, vamos colocar os pingos nos is e responsabilizar os verdadeiros culpados pelo descaso com o dinheiro, com o tempo e com o esforço de nossa categoria, não apenas civilmente, mas também administrativa e até criminalmente. Venha conosco construir um SINDICATO QUE TRABALHA.
Autoria: LFMR