domingo, 8 de novembro de 2009

Propostas para a categoria ter um Sindicato de Verdade!






A CONSTRUÇÃO DO ESTATUTO PRÓPRIO DOS SERVIDORES

- Em 2003 foi formada uma comissão para a construção de um estatuto próprio para os servidores da Prefeitura de Esteio, pois até aquela data o Município adotava a lei estadual. A manutenção de vários benefícios existentes no estatuto estadual foi conseguida após várias reuniões, sem a presença do Sisme. Queriam reduzir os benefícios dos servidores estatutários e a direção do sindicato nada fez, sendo que mais esta batalha o grupo de estatutários teve que agir e sofrer as conseqüências sozinhos. Porém, à frente deste pequeno grupo vitorioso estava a servidora Aline Baladão Santos. Agora começará uma nova fase que é a migração de regime celetista para estatutário, onde a atual diretoria acha melhor o regime celetista, enquanto entedemos ser benéfico à migração para o regime estatutário, com a formação de um RPPS, mas sempre lutando para manter e ampliar os benefícios.

A LUTA PELO RETORNO DOS TRIÊNIOS DE 10%

- Em 1999 um grupo de funcionários estatutários, tiveram seus triênios reduzidos, de 10% para 5%, arbitrariamente pelo então prefeito Vanderlan (PSB-PT). Estes tiveram que buscar advogados particulares para ajuizar uma ação contra a Prefeitura, já que a direção do Sindicato nada fez em defesa daquele pequeno grupo de servidores, afinal eram apenas 27 pessoas atingidas. Este grupo, encabeçado pela servidora Aline Baladão Santos teve que agir sozinho, sofrendo represálias e perseguições, pois a direção do Sisme nada fez contra a atitude do prefeito da época e seu vice. - Hoje, somos vitoriosos nesta ação, graças à articulação bem feita com os advogados e a servidora Aline Baladão Santos. E esta vitória servirá de lastro para que todos os professores e demais servidores que tiveram seus triênios reduzidos também consigam reverter esta situação. Consulte o processo no site do TJ e descubra quem conseguiu vencer esta batalha para a categoria: processo n. º 014/1. 03.0003685-8.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Assédio Moral no trabalho, você sabe o que é isto?



Muitos de nossos colegas estão doentes, sofrendo de males ocasionados pelo estresse do nosso local de trabalho. Nem nos damos mais conta disto, mas a maioria de nossas relações de trabalho são desgastantes, desmotivadoras, quando não opressoras.
Podemos e devemos nos proteger deste mal, pois o assédio moral é crime.
Fique atento a estas dicas e lembre-se: nossa união e mobilização devem ser permanentes.

Leia e diga se você já não escutou este tipo de frase no seu local de trabalho:

Frases discriminatórias freqüentemente utilizadas pelo agressor

  • Você é mesmo difícil... Não consegue aprender as coisas mais simples! Até uma criança faz isso... e só você não consegue!
  • É melhor você desistir! É muito difícil e isso é pra quem tem garra!! Não é para gente como você!
  • Não quer trabalhar... fique em casa! Lugar de doente é em casa! Quer ficar folgando... descansando.... de férias pra dormir até mais tarde....
  • A empresa não é lugar para doente. Aqui você só atrapalha!
  • Se você não quer trabalhar... por que não dá o lugar pra outro?
  • Teu filho vai colocar comida em sua casa? Não pode sair! Escolha: ou trabalho ou toma conta do filho!
  • Lugar de doente é no hospital... Aqui é pra trabalhar.
  • Ou você trabalha ou você vai a médico. É pegar ou largar... não preciso de funcionário indeciso como você!
  • Pessoas como você... Está cheio aí fora!
  • Você é mole... frouxo... Se você não tem capacidade para trabalhar... Então porque não fica em casa? Vá pra casa lavar roupa!
  • É melhor você pedir demissão... Você está doente... está indo muito a médicos!
  • Para que você foi a médico? Que frescura é essa? Tá com frescura? Se quiser ir pra casa de dia... tem de trabalhar à noite!
  • Se não pode pegar peso... dizem piadinhas "Ah... tá muito bom para você! Trabalhar até às duas e ir para casa. Eu também quero essa doença!"
  • Não existe lugar aqui pra quem não quer trabalhar!
  • Se você ficar pedindo saída eu vou ter de transferir você de setor/escola... de posto de trabalho... de horário...
  • Como você pode ter um currículo tão extenso e não consegue fazer essa coisa tão simples?
  • Você me enganou com seu currículo... Não sabe fazer metade do que colocou no papel.
  • Vou ter de arranjar alguém que tenha uma memória boa, pra trabalhar comigo, porque você... Esquece tudo!
  • Ela faz confusão com tudo... É muito encrenqueira! É histérica! É mal casada! Não dormiu bem... é falta de ferro!
  • Vamos ver que brigou com o marido!


sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Se Não Têm Pão......

“Se não têm pão, que comam brioches...” foi com esta frase que Maria Antonieta deu de ombros para o povo francês, que à época imediatamente anterior à Revolução Francesa, em 1789, morria de fome em virtude da carestia. Foi por causa desta frase que a rainha veio a perder a cabeça, algum tempo depois, no auge da revolução que espalhou o ideal democrático por todo o mundo.
Duzentos e vinte anos depois vemos a mesma postura debochada no Jornal do SISME n.o 12, de agosto de 2009. Sem assinatura, com o que podemos creditar a declaração à atual diretoria, como que representando seu entendimento, lá estava estampado, como um tapa na cara do municipário: “INFELIZMENTE, É A CATEGORIA QUE VAI TER DE ARCAR COM OS PREJUÍZOS DA REESTRUTURAÇÃO DA SEDE SOCIAL”. Estranho. Se alguém abandonou a sede social, foi a direção, e não a categoria. O sindicato tem um diretor com a atribuição específica de zelar pelo patrimônio da entidade. Mas quem é ele? Da atual direção apenas se conhece a Presidente e a Vice, que vivem e marcham pelos interesses da Prefeitura, seja de que governo for.
O parágrafo imediatamente anterior à infeliz frase é mais pitoresco ainda: “COMO A SEGURANÇA PÚBLICA É DEFICIENTE, NÃO RESTOU OUTRA ALTERNATIVA AO SINDICATO QUE NÃO FOSSE INVESTIR NA SEGURANÇA PATRIMONIAL DA SEDE SOCIAL. SERÃO INSTALADOS SENSORES E ALARMES, E CONTRATADA UMA EMPRESA DE SEGURANÇA PATRIMONIAL PARA GARANTIR A GUARDA DAQUELE PATRIMÔNIO”. Guarda de que patrimônio? A sede está destruída, o estado é lastimável, e só agora vão instalar sensores e alarmes para a guarda do patrimônio? Entende-se, faltam três meses para o fim da gestão, há muito dinheiro em caixa, e deve-se contratar a qualquer preço. Por MEDO. MEDO da mudança. Querem agora fazer uma obrinha na sede social. Só que isso além de ilegal, é IMORAL. Ilegal autorizar a obra sem a convocação de uma Assembléia dos sindicalizados. Imoral cobrar dos municipários pelos prejuízos na sede abandonada pela direção.
No extremo do deboche, depois de afirmar que a categoria arcará com os prejuízos da péssima administração, escreve a atual direção: “POR ISSO, OS ASSOCIADOS TEM QUE FAZER VALER ESSES INVESTIMENTOS, VALORIZAR E SE APROPRIAR UM POUCO MAIS DAQUELE PATRIMÔNIO, UTILIZANDO-O SEMPRE EM SUAS FESTAS E OUTROS ENCONTROS SIOCIAIS. PARTICIPE!”. Sim municipário, a culpa pelo abandono da sede social é exclusivamente sua, na ótica da atual direção, trate de participar, eles dizem.
Venha participar conosco, vamos colocar os pingos nos is e responsabilizar os verdadeiros culpados pelo descaso com o dinheiro, com o tempo e com o esforço de nossa categoria, não apenas civilmente, mas também administrativa e até criminalmente. Venha conosco construir um SINDICATO QUE TRABALHA.
Autoria: LFMR

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Sede Abandonada - Puro Desrespeito!





















Primeiro um ex-prefeito retirou o direito ao uso de uma bela sede social, que ficava na chacará ao lado da Secretaria de Obras. Um lugar maravilhoso, que nos foi tirada com a desculpa que seria construído um outro prédio público naquele local. Mentira! O local foi abandonado e virou um depósito, até lixão já foi.

Aí o SISME ganhou em comodato uma outra área para uso dos associados. foi construida uma bela sede social, com churrasqueira, banheiros, um belo salão. Porém, pouco uso foi-lhe dado pela atual diretoria do Sisme.

Acabou abandonado, pois seu custo de uso sempre foi alto. Fora dos padrões. A atual diretoria não pensava em destinar-lhe o uso para festas de integração, para festas de captação de recursos.

Sempre ficaram no 'arroz com feijão'. Enfim, em vez de avançarmos em relação a sede, a mesma foi abandonada pela atual diretoria e o dinheiro dos associados foram para o ralo do esgoto.

É esta direção sindical que você quer para o seu Sindicato?

É o nosso dinheiro que foi jogado fora! É parte do seu salário que elas não souberam cuidar!

Chega! Fora com a incompetência!

Um Sindicato para Lutar - Um Sindicato para Mudar!

O Sindicato dos Servidores Municipais de Esteio nasceu pelas necessidades dos servidores municipais terem uma entidade legalmente constituída para lutar pelos seus direitos. A semente foi plantada quando da criação da associação dos funcionários, mas ela não tinha respaldo legal para negociar, cobrar, ou qualquer outra ação que envolvesse toda a categoria, por fim sua finalidade era mais recreativa e assistencial. Porém, só convênios e uma sede não era o suficiente, então surgiu o SISME, sendo o seu primeiro presidente o sr. Demosthenes Frota Santos. Após as primeiras eleições ocorreu a alternância do comando, sendo eleita a professora Rosemari Zuchetto para presidente e a professora Leive Fogaça para vice. Por um longo período a atual direção vem se mantendo no comando do sindicato, alternando a posição na chapa.

Passado todos estes anos tivemos algumas conquistas, mas todas muito fracas, sendo que há anos sofremos com defasagem salarial e nada conseguimos avançar para reconquistar o que perdemos.

Plano de carreira para toda a categoria não sai do 'discurso' da atual direção do sindicato e dos prefeitos que pela Prefeitura já passaram. Só promessas!

Os professores municipais até pensaram que teriam avanços tendo colegas de classe no comando do sindicato, mas o único avanço que tiveram foi o de mudar de cidade em busca de melhores salários, tendo que se sacrificar para conseguir uma vida mais digna, com dupla ou tripla jornada de trabalho, perdendo horas em deslocamento para ir ao trabalho.


Os salários do servidores são os mais baixos da região, porém nossa cidade possui uma das melhores arrecadações no Estado. Como pode isto acontecer? Simples, o dinheiro é mal empregado.

Nossos colegas das 'Obras' não possuem, na maioria das vezes, condições de realizar seu trabalho. As vezes falta material, as vezes é o uniforme que não possuem. Afora isto, os salários totalmente defasados e longe da realidade de mercado. Uma total irresponsabilidade dos gestores, pois como exigir qualificação profissional com salários tão baixos.

Ambientes de trabalho totalmente inadequados, mesas e cadeiras do 'arco da velha', contribuindo para aumentar os casos de doenças laborais, as malditas LERs.

Mal uso do dinheiro público trás prejuízo para todos, não somente para a comunidade.

Nós, os servidores municipais de todas os setores, somos os primeiros a sermos atingidos pela má gestão do dinheiro público.

Depois toda a cidade sofre as consequências.

Enormes quantias de recursos da Educação foram usados equivocadamente em compra de computadores, livros e outras parafernálias. Sobrava dinheiro no final do exercício e ao invés de melhorias para os servidores da Educação, eram gastos milhões em computadores, livrinhos e mesas pedagógicas, etc.

Salários baixos para todos, falta de condições de trabalho, salários abaixo do mercado, nenhum incentivo, perseguições aos funcionários que reclamam seus direitos.

E a atual direção do SISME onde estava? Fazendo o básico da administração dos recursos, cobrando os convênios, fornecendo ordens de compra, cumprindo agenda e pronto!

Um sindicato de servidores públicos é muito mais que fornecer ordens de compra, autorizar exames e discutir o reajuste da data básica.

Nós, servidores municipais, somos o 'esteio' da administração. Sem nós a cidade não funciona.

E com a nossa luta teremos uma cidade melhor!

Agora é a hora! É a hora de mudar!